Queridos alunos
Este espaço tem o objetivo primeiro de nos auxiliar nas aulas de História.
Entretanto me permiti incluir uma postagem que tem um sentido afetivo para mim.
O texto abaixo foi escrito por um querido colega de faculdade e amigo para sempre que a Internet permitiu reencontrar após tantos anos. Hoje ele está em Brasília. Ao comentar a tese de mestrado de outro colega de curso e também amigo querido, hoje professor do Pedro II, Douglas discorre sobre algumas questões que podem nos proporcionar material para debates e reflexões.
Retirei, de seu texto original, aquilo que entendo possa ser útil para nós. Aqueles que desejarem podem acessar o texto integral no seu Blog - ARADO - clicando sobre o título desta postagem.
(...)"Do que trata a História? Segundo Aristóteles, das coisas sublunares. Ou seja, de tudo o que não é teoria. Dos fatos concretos.
Não que não haja ou não possa haver teorias orientando as pesquisas e interpretações. As há. Aliás, é impossível que não as haja. O simples recorte dos fatos, sua seleção, é um indício das opções teóricas efetuadas pelo historiador.
Mas o diferencial da História, em relação às demais Ciências Humanas e/ou Sociais, é o seu apego aos fatos. Estes estão - ou deveriam estar, façamos a ressalva - constantemente corrigindo as teorias. O movimento, aqui, é fundamentalmente de baixo para cima. Ou seja, a História é a ciência de tudo o que está na primeira esfera, o mundo sublunar, o mundo dos humanos. Teoria é coisa dos deuses. Por isso, historiadores ou praticantes de outros ramos do saber, devemos todos ter muito cuidado, sermos muito meticulosos ao nos aventurarmos além da esfera da Lua. A queda certamente será fatal.
Luciano começa seu livro explicitando sua opções teóricas, mas, mais que isso, concretizando conceitos. Ideologia, por exemplo. Ideologia não é um conjunto de idéias soltas no ar, que se apoderam das pessoas, independentemente de suas vontades. Ideologia é uma construção simbólica. Ela sempre resulta do trabalho de pessoas e grupos, que defendem, contra os outros, seus interesses particulares (seja no mais genérico - de classe -, ou no mais particular - de grupos ou partidos políticos ou de frações/facções em luta). Nem sempre é fácil lidar competentemente com estes conceitos. Fala-se em ideologia de classe média como se a classe média fosse algo homogêneo, um bloco imenso de interesses em comum, coisa que ela não é. Na verdade, pode-se até questionar se classe média, como a entendemos, é realmente uma classe. Mas isso é coisa para outro momento."(...)
Douglas
Postado por Douglas Pescadinha Júnior e Aralúcia Ramos às 23:18
Caros amigos! Passei algum tempo ausente mas descobri que muitas pessoas comentaram postagens antigas. Foi uma surpresa muito agradável! Este blog foi criado em 2008 com o objetivo ser mais uma ferramenta de aula. Em 2010 me transferi da escola e não havia condições de utilizá-lo. Agora, em 2013, retorno para uma unidade do Estado onde, acredito, o blog poderá servir, novamente,como complemento das aulas, estimulando a aprendizagem. Bons estudos!
Tá ai uma questão que foi muito discutida em sala de aula, e que os cientistas não podem responder:
ResponderExcluirhttp://fantastico.globo.com/Jornalismo/FANT/0,,MUL1023119-15605,00.html
Será que os Maias foram bem interpretados???
Jéssica, 3001
A tal reportagem sobre os Maias me fez pesquisar mais sobre o assunto, acabou que achei muito mais neste link aki:
ResponderExcluirhttp://fantastico.globo.com/Jornalismo/FANT/0,,MUL1030930-15605,00.html
Bizarro!
Jéssica, 3001