A Revista Planeta publicou e eu reproduzo aqui o excelente projeto desenvolvido por uma escola de Brasília. A época não poderia ser mais oportuna e os resultados surpreenderam os professores, indicando que nossa juventude está atenta e que, muitas vezes, precisa apenas de um empurrãozinho para mostrar seu valor.
Exercendo a cidadania do voto
Projeto – Eleitor do Futuro
Localização – Brasília
Pela primeira vez, os alunos do Centro de Ensino Fundamental 03 do Riacho Fundo I, no Distrito Federal, exerceram um dos mais importantes direitos de um cidadão: o ato de votar. Eles fizeram parte do projeto Eleitor do Futuro, do Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TER-DF), desenvolvido em parceria com a Secretaria de Educação do DF. O projeto tem o objetivo de mostrar aos alunos como é feito o processo eleitoral e conscientizar os jovens sobre a ética, a cidadania e a importância de votar.
Cinco chapas concorreram: Partido Vida e Saúde (PVS), Partido Liberdade, Respeito e Dignidade (PLRD), Partido Esporte e Lazer (PEL), Partido Segurança Pública e Combate à Violência (PSPCV) e Partido Educação, Profissionalização e Cultura (PEPC). Dentre as propostas e temas abordados em cada chapa estão as drogas e a sexualidade na adolescência, a cidadania e os direitos humanos e a importância da educação.
Cada partido teve cinco representantes de diferentes turmas. Durante os quatro meses de preparação para as eleições, os candidatos fizeram campanhas e comícios para apresentação de suas propostas. Além disso, os professores adaptaram os temas trazidos pelos partidos para dentro da sala de aula. Alguns aplicaram redações e questionários, outros decidiram abordar os temas em um formato de debate entre os alunos.
Para as professoras Simone de Barros e Lelis Amaral, o projeto foi importante porque despertou a cidadania nos estudantes. Segundo elas, dessa forma os alunos aprendem desde cedo a exercer o seu papel como cidadãos responsáveis por seus atos e seus direitos. “Com essa visão, o aluno passa a ser um multiplicador”, garantem.
Gênesis Kelvin é candidato pelo PVS, diz que vai votar nas eleições de outubro e garante que o projeto fez parte dessa decisão. Já a candidata pelo PLRD, Sara de Oliveira, garante que aprendeu a votar: “O projeto me deu uma consciência, me fez ver a política de outra forma”.
A orientadora educacional, Tânia Bicho, coordenadora do projeto na escola, explica que o processo de eleição obedeceu as principais regras de uma eleição normal: inscrição das chapas, campanhas, comícios, treinamento de mesários, apuração, divulgação de resultados e diplomação. De acordo com ela, os alunos se empolgaram muito com a ideia. “O projeto superou minhas expectativas, os alunos se engajaram muito. Além disso, eles aprenderam que exercer o papel de cidadão é importante”, diz.
É a primeira vez que o CEF 03 participa de um projeto que envolve todos os alunos. As 15 turmas, entre sexto ao oitavo ano, participaram do processo, e no dia da eleição, em 16 de junho, 339 estudantes votaram na urna eletrônica cedida pelo TRE. No próximo semestre, o partido vencedor exercerá um papel fundamental que é o de colocar em prática as propostas que divulgaram nas campanhas, buscando palestrantes e parcerias com outros órgãos para execução do tema proposto em sua chapa.
Contato – (61) 3901-7955
Fonte – Jornal MEC
Sara ScaringiFonte – Jornal MEC
Esse projeto é bastante interessante pois dessa forma o jovem começa a desenvolver o seu interesse em votar e aprende a escolher os melhores candidatos.Isso é um ´´treinamento´´ para o futuro e deveria ser implantado em todas as escolas.
ResponderExcluirnome:Letícia
t:3004
Juliana Jesus - 3001 - CEJLL/NAVE
ResponderExcluirFiquei impressionada com esse projeto que traz uma oportunidade únca para esse alunos. E também com inveja desse alunos que tiveram essa possibilidade de aprender e exercer o papel de cidadão.
Esse projeto deveria ser imposto em todas escolas do Brasil, pois essa tarefa de votar e escolher seu representante é muito importante e difícil. Não é apenas apertar alguns botões na urna e confirmar, é MUITO mais. E sem contar que na idade que você dá o seu primeiro voto, o adolescente nem sempre sabe que realmnte está fazendo e não vê uma importancia tão grande nesse ato. Então conscientizar esses jovem seria um progresso para a cidadania do nosso país.