PRIMEIRA MULHER ÍNDIA A SE TORNAR MILITAR NO BRASIL!
Do interior da floresta amazônica, aos 14 anos, ela resolveu ir para a cidade, mendigou e passou fome, aprendeu a ler e foi condecorada com diversas medalhas de literatura. Estudou artes, foi atleta, virou fisioterapeuta e cursa hoje a terceira graduação em saúde. Essa é a trajetória de Silvia Nobre Waiãpi que, aos 35 anos, tornou-se a primeira militar indígena a integrar as Forças Armadas no Brasil, no último dia 3 de fevereiro.
A índia disputou uma vaga com 5.000 candidatos e foi aprovada com uma das melhores pontuações no Centro de Preparação de Oficiais da Reserva do Rio de Janeiro, onde concluiu o treinamento e hoje serve no Hospital Central do Exército como aspirante. Depois de seis meses, será promovida a 2º tenente.“Eu queria estudar, mas enquanto mulher indígena era muito difícil”, contou ao UOL Notícias. Natural do Estado do Amapá, Silvia nasceu na aldeia da etnia Waiãpi no Parque Indígena do Tumucumaque, extremo norte do país, na fronteira com a Guiana Francesa. Os cerca de 700 Waiãpi que existem hoje ocupam, há mais de dois séculos, os confins da Amazônia brasileira, entre os rios Jari, Oiapoque e Araguari. Da aldeia ao centro urbano mais próximo são, pelo menos, dois dias de viagem de estrada de terra batida e barco.
Publicado no uol.com.br em 27/02/11
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Pelo exemplo de quem superou as adversidades da vida. Com este exemplo Silva Waiâpi nos mostra que é possível quebrar os paradigmas e romper com preconceitos e discriminações. Nossos indígenas merecem, por demais, uma vida com dignidade. Sem violência, genocídio e exploração como acontecia no passado. Mesmo, sabendo da atual condição em que vivem, é preciso, urgente, assegurar condições para a sobrevivência dos mesmo no habitat.
ResponderExcluirSalve, Salve, Nações Indígenas. Que Tupã os protejam!!!
Prof. Lima Júnior
Ao ler esta matéria, podemos perceber que SIM! A mulher, a cada ano que se passa, conquista seu espaço e é reconhecida. E lendo também acabei por lembrar de personalidades femininas que fizeram parte da história da mesma forma que esta moça indígena. Quem não se lembra de Joana D'Arc na Guerra dos Cem anos, de Maria Quitéria da Guerra da Independência (considerada Joana D'Arc brasileira) e de Olga Benário Prestes da época pré-segunda guerra quando lutava pelos seus ideais? E claro há muuuuuitas outras mulheres que estão a cada dia que se passa a ampliar seu espaço de conquistas.
ResponderExcluirJéss