O Wesllei da turma 1002 já enviou uma matéria para o nosso blog!
É muito interessante, mas se quiserem saber mais acessem o site fonte.
Leo prosopopeio Cardoso - http://prosopopeio.blogspot.com/
Seja como distração habitual, passatempo, hobby, compulsão obsessiva, ou até mesmo uma esporádica forma de rivalidade entre amigos, são poucos aqueles que nunca tiveram contato com o mundo virtual dos games, tão fascinante e encantador. Essa maravilha tecnológica, que vem evoluindo mais do que qualquer outra forma de entretenimento doméstico, sempre foi alvo de um mercado consumidor louco por lançamentos e novidades, que devoram todos os produtos relacionados a essa febre virtual e transformam a indústria dos games uma das áreas mais lucrativas e dinâmicas da eletrônica no século XXI.
Pouco ou muito, é inegável a influência que o vídeo game exerceu (e exerce) em seus inúmeros jogadores, espalhados pelos quatro cantos do planeta. Sempre que vejo reportagens sobre a influência de jogos de violência nas atitudes dos jovens, me pergunto: Será mesmo que aquele americano esquisito entrou atirando em todo mundo na escola só porque jogou muito Grand Theft Auto?! Ah! Claro que não... Se fosse assim, toda minha geração, da década de 80, que cansou de jogar Pacman no Atari 5200, estaria correndo em salas escuras, ouvindo músicas eletrônicas repetitivas e comendo pílulas mágicas que nos dão super poderes...
Ironias a parte, em meio à sétima geração de vídeo games, numa disputa alucinante de mercado entre a Sony, a Microsoft e a Nintendo, e com milhares de lançamentos de títulos para PC`s, vídeo games portáteis, joguinhos de celular, emuladores, mini-games brindes de lanchonetes e jogos virtuais em Java e Flash - até TV a cabo tem um canal com jogos pixelados em poucos bits– nos encontramos, mais do que nunca com uma gama incalculável de opções de diversão. Diversão, sim, pois, esse é o princípio base e objetivo de todo game que permanece, e sempre permanecerá, independente de sua geração.
O videogame, nesses quase 50 anos de história, conseguiu unificar quase todos os aparelhos de entretenimento doméstico que uma família de classe média possui, em apenas uma plataforma. Se pararmos para pensar, fica difícil imaginar até onde essa gigante indústria de jogos crescerá... Por isso resolvemos fazer essa matéria, que, dividida em quatro partes, contará em poucas palavras a história dos jogos virtuais, desde o primeiro protótipo de Pong em 1958 até o Playstation 3, em 2007. (...)
Primeira Parte: O Início de tudo... (1958 – 1985)
Hoje, vídeo game é essa obra de arte que vocês estão acostumados, mas nem sempre foi assim. Para quem entende do assunto, sabe que essa evolução é conseqüência do aumento do número de polígonos, uso do anti-aliasing, memórias ram maiores para acabar com os slow downs, ótimos processadores, com frame rates mais rápidos, e uma quantidade inimaginável de Pixels... Traduzindo, para os games chegarem a seu auge passaram por um processo muito grande de desenvolvimento, estudo e produção, que se iniciou em 1958 com o primeiro game da história: O PONG. Primeiro jogo virtual do mundo, foi criado pelo físico Willy Higinbotham, que queria chamar atenção, com o game, para seu laboratório, Brookhaven National em New York.
Ele era era um dos cientistas envolvidos na criação da bomba atômica. Naquela época, estávamos no pico da guerra fria, e os americanos costumavam, pelo menos uma vez por ano, organizar excursões ao laboratório do exército para conhecer, de perto, o poderio nuclear do Tio Sam, coisa de americano mesmo... Naquela época nem se imaginava que você poderia ter em casa uma máquina de entretenimento eletrônico, os games para serem jogados precisavam de enorme mainframes, um trambolho gigante. Para aparecer o primeiro vídeo game doméstico ainda faltava muito.
O PONG: Era um simples simulador de tênis, mostrado em um osciloscópio e processado por um computador analógico. Continha apenas dois pauzinhos que rebatiam uma bola, de uma lado para o outro. Após alguns anos, como o game fez muito sucesso e aumentando muito as visitas ao laboratório, sofreu algumas sofisticações e virou o “Tennis Programming”. Como Willy não patenteou o game, morreu em 1995 sem ganhar nem um centavo pela criação.
O PONG: Era um simples simulador de tênis, mostrado em um osciloscópio e processado por um computador analógico. Continha apenas dois pauzinhos que rebatiam uma bola, de uma lado para o outro. Após alguns anos, como o game fez muito sucesso e aumentando muito as visitas ao laboratório, sofreu algumas sofisticações e virou o “Tennis Programming”. Como Willy não patenteou o game, morreu em 1995 sem ganhar nem um centavo pela criação.
(1972) O primeiro vídeo game doméstico:Magnavox Odyssey 100
Tudo começou em 1949, com uma brilhante idéia do engenheiro Ralph Baer: “Por que não fazer uma televisão interativa?” Mas, só apenas em 1972 a empresa de tecnologia Magnavox começou a encaminhar o desenvolvimento de Odyssey, uma plataforma que conectado a Tv proporcionaria divertimento. Na mesma época Nolan Bushnell (um jovem estudante de engenharia eletrônica, formado na Utah University em 1968, empregado da Ampex) começa a trabalhar em SpaceWar! (game de apenas 2KB) e termina criando Computer Space, o primeiro árcade da história, uma verdadeira revolução. Bushnell, alguns anos mais tarde cria uma pequena empresa chama Atari, que, com certeza, você conhece. (...)
Atari: A empresa que deveria se chamar Syzygy mudou para Atari pois o estranho nome já estava patenteado por uma construtora (graças a deus). Atari significa um cheque mate no jogo de tabuleiro GO, muito famoso entre os japoneses. O logotipo do atari é uma reprodução do monte Fujiama, a montanha mais alta do Japão. Atualmente Atari é uma das maiores produtoras e distribuidoras de jogos do mundo.
(1977) O golpe de mestre de Bushnell: Bushnell tem seu golpe de mestre e faz um arcade com PONG. Esse lançamento vendeu tanto que a Atari não conseguiu produzir fliperamas suficientes para a demanda de compradores, o que deu caminho para outras empresas de produção de jogos aparecessem no mercado. Assim apareceram, junto com o Atari 2600, Fairchild Channel F, Magnavox Odyssey² e o Intellivision. Nasce a segunda geração de consoles e o mercado de vídeo games explode em concorrência, lançamentos e disputa para ver qual o melhor vídeo game do mundo.
O crescimento da indústria (1980 – 2001)
(1980) Reinado da Atari ameaçado:
Uma das maiores produtoras de brinquedos dos EUA na época, Mattel, resolve entrar no mercado de jogos eletrônicos e lança o console Intellivision, que terminou fazendo mais sucesso até que o game Space Invadres, para o Atari 2600. Foi o começo de uma nova era: a concorrência das empresas soltava faísca no mundo do entretenimento. Em 1982, O Colecovision, videogame com excelentes gráficos e bom poder sonoro para a época, chegou as prateleiras das lojas de eletrônicos, e, mesmo custando 75 dólares a mais que o Atari, teve um poder de venda incrível. O console trazia jogos que era uma mistura de fliperamas com plataformas domésticas, e conseguiu vender um milhão de de unidades apenas no primeiro ano (um enorme sucesso para a época). A Atari, então, lança o 5200 para competir com o Colecovision. Foi nessa época, com a concorrência em pano de fundo, que apareceram clássicos dos games como Battlezone (primeiro 3D em primeira pessoa), o Pac Man (o famoso come-come, da Namco) e Donkey Kong (o game que, futuramente, faria a explosão da poderosa Nintendo). Nesse começo de década surgiu também, junto a terceira geração de consoles, o MSX, um misto de computador com videogame, mas que não fez tanto sucesso como era esperado.
(1984) Quase o Game Over para os videogames.
Esse foi um ano trágico na história dos videogames. As vendas caiam, os games pareciam sempre repetitivos e nenhuma novidade era criada, para chamar atenção ao setor. Os consumidores deixaram de se interessar pelos consoles: Primeiro pelo aparecimento dos computadores domésticos, que custavam em torno de U$200,00 e tinham muitas funcionalidades – além de jogos eletrônicos – enquanto um Atari 5200 custava U$150,00 - e só servia para jogar. Segundo, as produtoras de games estavam lançando, desesperadamente, jogos comerciais, para divulgar marcas, empresas e produtos, as resultadas eram games que exploravam o marketing, mas não eram divertidos. Refrigerantes, fast foods, automóveis...
Foi aí que a Nintendo, lá na terra do Sol nascente, começou a produzir o NES, o console que, futuramente, salvaria a indústria dos jogos eletrônicos (Ufa!). A estreante empresa se juntou às novas softhouses independentes e passaram a desenvolver ótimos jogos (por exemplo a Hudson – Bomberman - e a Namco – Galaxian). Em 1985 A Nintendo começa a vender seus consoles nos EUA, com a condição de recomprar todos os videogames caso as unidades ficassem encalhadas nas lojas, já que os comerciantes estavam desacreditados com o setor.
Resultado: a proposta da Nintendo em fazer um console que não fosse apenas um brinquedo, mas uma máquina de entretenimento, deu bastante certo. Super Mario Bros virou mania no mundo todo, Legend Of Zelda já nasceu para se tornar clássico. O NES vendeu bastante nos EUA, ótimos jogos foram lançados e a indústria dos games voltam a funcionar, com o aparecimento da Sega, do MSX2, do Atari 7800, Mega Driver e do incrível Master System. A história do videogame estava salva, graças ao NES, Nintendo Eintertainment System, Nintendinho, que, , após sua evolução para o Super Nintendo – e a consolidação da franquia Super Mario - dominou o mercado em 80% até o aparecimento da 5ª geração de consoles: Playstation 1 da Sony, Nintendo 64 da Nintendo e DreamCast da Sega).
Nintendo: Empresa Japonesa, que sua tradução quer dizer “deixe nas mãos do céu”, foi criada por Fusajiro Yamauchi em 1889. Começou fabricando um jogo de baralho oriental, chamado Hanafuda, impresso em papel. Atualmente, é uma das maiores produtoras de videogames do mundo, responsável pelos personagens de maior sucesso dos games, como o Mario Bros, Donkey Kong e Link. Em 2006 lançou o console “next-gen” Wii, um sucesso de vendas, que aposta em uma jogabilidade inovadora, mas peca no aspecto gráfico.
Sony: É uma multinacional japonesa, no mercado desde os anos 70. Ela fabrica uma infinidade de produtos eletrônicos, tais como aparelhos de televisão, som, DVDs, CDs, home theaters, câmeras digitais, computadores, etc. Atualmente é a que tem o videogame mais poderoso de todos, o qual, pelo elevado preço, não tem vendido tanto quanto seesperava... Depois do grande sucesso do PSOne e do seu sucessor PS2, a empresa aposta todas suas fichas na máquina mais desejada de entretenimento doméstico da história: O PS3.
Sega: Empresa fundada em Honolulu em 1940, é desenvolvedora de software e hardware para videogames, e uma antiga produtora de consoles. A companhia tem tido sucesso tanto no mercado de arcades quanto no de consoles caseiros, apesar de estar fora desse último setor desde 2001, quando “quebrou” no lançamento do DreamCast. Seu personagem carro chefe é o Sonic, um porco espinho azul, cultuado por grande parte dos game maníacos. Autalmente é responsável por diversos jogos para todas as plataformas, mas, na sétima geração se juntou a Nintendo para produzir o primeiro game em que Mario e Sonic se encontrarão nas olimpiadas.
(1988) A primeira grande polêmica:
A violência de jogos como Mortal Kombat e Night Trap abalaram os cidadãos e, consequentemete, o Senado Americano. Os senadores lançaram uma investigação, com o objetivo de banir tais jogos, para saber como a violência dos jogos interfere na vida dos usuários. As empresas de videogame usam esta ocasião para se atacarem e criticarem. Um duelo entre Sonic e Mario.Foi aí que apareceram os sistemas de censura por faixa etária, e como polêmica gera lucro, nasceram jogos ainda mais violentos.
(1990) Uma década mais que importante.
A partir da explosão da Nintendo as produtoras começaram a avaliar o porquê de tanto sucesso e as coisas começaram a mudar com as empresas prestando atenção no mercado.(...)
A evolução de 8 bits, para 16 bits, para 32 bits e até chegar no Nintendo 64 (bits) transformou o que era um brinquedinho de criança a uma máquina potente, com ótimos gráficos, sonoridade impecável e bastante rentável para empresas de tecnologia. Então, a Sony entra no jogo e lança o videogame que eu me apaixonei à primeira vista, o Playstation 1, em 1994, o console que ficou famoso por apostar no CD rom!
Foi nessa época que os jogos 3D tomaram espaço: Super Mario 64, Tomb Raider e Final Fantasy VII. Um realismo jamais visto. Eu me lembro de três consoles bem importantes:
.Sega Saturn(1995), rodava jogos em CD ROM. Os games preferidos? Virtua Fighter, Daytona USA, Virtua Cop, Sega Rally, Panzer Dragoon, NiGHTS into Dreams. Vendeu 10 milhões de consoles. Lançado no Brasil pela Tec Toy.
.Playstation One (1995), da novata Sony. Eu joguei até detonar: Final Fantasy, Chrono Cross, Metal Gear Solid, Castlevania: Symphony of the Night,Tekken, Ridge Racer. Uma biblioteca gigante. Tornou-se o líder da geração, com 100 milhões de consoles. Infelizmente aqui só tinham consoles importados, pois não foi lançado no Brasil.
.Nintendo 64 (1996), possuía 64-bits. Por manter o formato de cartucho a maioria dos títulos era produzido pela própria Nintendo: Super Mario 64, The Legend of Zelda: Ocarina of Time, F-Zero X, GoldenEye 007, Banjo-Kazooie, Perfect Dark. Garantiu o segundo lugar com 33 milhões de consoles. Lançado no Brasil pela Gradiente.
Terceira Parte: As novas gerações (2000 - 2007)
(1998) Sega Dreamcats, o primeiro console de 128 bits – PS2, GameCube e Xbox.
O marco inicial para o aparecimento da sexta geração de consoles foi o DreamCast, da produtora Sega. O videogame, no início, obteve boas vendas mas, com o anuncio do lançamento do Playstation 2, no ano seguinte, um videogame que teria um potencial muito maior que o Dreamcast, a empresa Sega deixou de fabricar a plataforma para se dedicar exclusivamente produção de games. O DreamCats tinha uma estratégia de vendas perigosa: obter lucros com a circulação de jogos e patentes, vendendo o console por um preço abaixo do custo de produção. Esse fracasso acarretou uma grande perda de poder da Sega no mercado de entretenimento que, até hoje, não conseguiu se reestruturar como uma fabricante de plataformas.
Já o Playstation 2, lançado em 2000, prosseguiu com o sucesso do PSOne e rendeu mais de 100 milhões de dólares em 5 anos de produção para a Sony. A iniciativa de colocar jogos em DVD no mercado e a exclusividade com grandes produtoras de jogos foram os pontos mais importantes para que o Playstation 2 se tornasse o videogame mais desejado de sua geração.
A experiente Nintendo, durante a sexta geração de games, ficou muito atrás da Sony. Até o nome do seu novo videogame, que antes era conhecido como Dolphin, foi mudado de última hora para GameCube, um verdadeiro quadradão com 4 entradas de controles, mídia em disco um desconhecido disco mini-DVD, gráficos piores que a concorrência e nenhuma surpresa. Resultado: A Nintendo conseguiu vender apenas 10 milhões de unidades, para a gigante empresa, um fracasso.
Correndo por fora, a Microsoft resolveu entrar no mercado de videogames domésticos: Assim apareceu o xbox, primeiro console assinado pelo Bill Gates. A Microsoft também apostou na mídia DVD e ainda incrementou um disco rígido no xbox para armazenar saves, jogos e músicas. Para a surpresa dos críticos de games, o console chegou ao segundo lugar de vendas da sexta geração, com 55 milhões de unidades espalhadas pelo mundo todo. Mesmo com a pouca quantidade de jogos exclusivos.
DreamCast, O Revolucionário que não deu certo: Totalmente criativo e inovador: Direcional analógico, VMU (um memory que também era um mini-videogame), primeiro videogame com suporte online e games para ser jogados na internet. Uma saída maravilhosa: Apenas no primeiro dia de lançamento o console rendeu 100 milhões de dólares aos cofres da Sega, um record! Mas, uma falha de estratégia de vendas e um lançamento atrasado do console fez com que a empresa fosse obrigada a parar de produzi-lo e se tornasse apenas uma desenvolvedora de games. Nem seu mascote mais poderoso, Sonic, conseguiu manter o Dreamcast nas prateleiras das lojas de games. Uma pena, para a empresa que, um dia, já foi a mais poderosa de todo o mercado de entretenimento eletrônico.
Atualmente a Sega continua produzindo jogos para as mais diversas plataformas. Esse ano será lançado para o Wii o game Mario & Sonic at the Olympic Games, baseado nas olimpíadas de 2008, que, pela primeira vez na história terá como protagonista Sonic e Mario juntos.
(2000) Sexta Geração: Brasil esquecido.
O mercado brasileiro, supersaturado de jogos piratas desde a época do Super Nintendo, foi totalmente esquecido pelas grandes empresas. Para conseguirmos um console e mendigarmos alguns jogos tínhamos que importá-los, sofrendo com tarifas alfandegárias e impostos enormes. A pirataria, que já era um grande problema – principalmente do setor de entretenimento eletrônico – explodiu no Brasil e em países de terceiro mundo que não tiveram lançamentos nacionais dos videogames. Games que, com a importação, custariam cerca de 200 reais, passaram a ser vendidos, em camelôs de qualquer esquina, por 10 reais, uma pechincha irrecusável para quem pretende ter pelo menos mais de um jogo para seu console.
Felizmente, pelo menos a Nintendo, em 2003, passou a ser representada pela empresa Gradiente e seus consoles passaram a chegar com mais facilidade às terras tupiniquins. A Tec Toy, que sempre foi a responsável pelos lançamentos de importantes consoles no Brasil, simplesmente desapareceu.
Atualmente a pirataria continua à tona, com uma fiscalização imperceptível do governo. A Microsoft recentemente baniu os proprietários de videogames “destravados” de sua comunidade virtual (Live), para conseguir se reconectar, os jogadores tiveram que comprar outro console. A Sony, apostou em uma mídia chamada Blu-Ray (com espaço de 50 GB), como um disco virgem custa muito caro, a empresa pretende acabar de uma vez por todas com os games “genéricos” para sua plataforma.
Portáteis: A Nintendo, desde o lançamento do GameBoy, sempre foi soberana no setor dos portáteis, principalmente quando, sem concorrência alguma, revolucionou o videogame para o Game Boy Advanced. Muitas empresas tentaram concorrer como a Bandai, com o WonderSwan Color, a SNK com o Neo Geo Pocket Color, e a Nokia, com uma mistura de celular e videogame, o N-Gage, mas nenhuma teve sucesso sucesso. Os telefones celulares também se tornaram uma plataforma popular, cheias de utilitários e, claro, jogos virtuais.
Em 1994 a Nintendo lançou o Nintendo DS, um por´tatil revolucionário com tela sensível ao toque e um microfone embutido, capazes de interagir com diversos jogos. A Sony, por sua vez, lançou o PSP (Playstation Portable) que, utilizando a mídia UMD, se tornou uma plataforma de entretenimento: mp3 player, dvd portátil, videogame e milhares de outros utilidades criadas de forma caseira pelos hackers do homebrew. Para setembro de 2007, com lançamento no Japão, a Sony programa a chegada do PSP Slim, uma forma incrivelmente mais leve e reduzida do Playstation Portable.
(2005) A chegada da Sétima Geração, com o Xbox 360.
Depois do repentino sucesso de estréia da Microsoft no mundo dos games, com uma ótima estratégia de vendas, a empresa lançou seu videogame de sétima geração antes de todas as outras. O xbox 360 tem um ótimo potencial gráfico e trabalha com mídia HD-DVD, discos que podem armazenar até 25 GigaBytes de dados. O potencial gráfico extramamente real do console era exatamenteamente o que os novos jogadores procuravam em um videogame, já que o Playstation 2 já parecia ultrapassado. O resultado foi que o xbox 360 se tornou um sucesso de vendas.
A Nintendo lançou o Wii em 19 de Novembro de 2006 no Japão e a Sony com seu Playstation 3, lançou em 11 de Novembro de 2006 no Japão, 17 de Novembro de 2006 nos EUA e em Março de 2007 na Europa. Ambos tem controles com sensores de movimento, para revolucionar a forma de jogar. A grande diferença é que a Nintendo aprendeu a lição – depois do fracasso de seu GameCube – e , como não podia acompanhar o potencial gráficos das concorrentes, apostou em uma jogabilidade mais que inovadora: o Wii Mote é um controle que reflete perfeitamente os movimentos corporais do jogador no gameplay do jogo.
Na sétima geração de games, os jogadores devem escolher entre:
Xbox 360: Um videogame que já alcançou todo seu potencial, com uma gama de títulos excelentes e ótima qualidade, apesar de já estar um pouco velhinho. O console também tem dado muitos defeitos técnicos, com o aparecimento do batizado “anel vermelho da morte”.
Playstation 3: Gráficos mais que realistas, sonoplastia arrasadora e o tradicional controle do Playstation, agora com a função de sensor de movimento e sem fio – o Sixaxis. Infelizmente o catálogo de títulos do console ainda não está tão amplo como os sonystas esperavam, mas, até ano que vem chegará o GTA IV, o MGS4 e o novo Final Fantasy. O console utiliza a mídia Blu-Ray (que suporta até 50 Gb de informações).
Wii: O videogame mais inovador da atualidade, embora com gráficos fracos. A Nintendo resolveu apostar numa jogabilidade totalmente inovadora: Os controles Wii Mote e Nunchuk, mão direita e mão esquerda, servem como sensores que reproduzem os movimentos do jogador no game. Já pensou fazer os movimentos de Mario e do Link? Agora é possível.
(2007) Quem está liderando o mercado atualmente?
Até o fechamento desta matéria o famoso site http://nextgenwars.com/ mostrava o seguinte quadro, no ranking de vendas de videogames:
Até o fechamento desta matéria o famoso site http://nextgenwars.com/ mostrava o seguinte quadro, no ranking de vendas de videogames:
XBOX 360: 11.008,802.
WII: 9.905.361
PS3: 4.182,348.
Os dados obtidos têm como fonte uma média entre as mais importantes pesquisas, são números estimados. Mas, o que não de pode discutir, é o enorme sucesso que o xbox 360 tem feito em meio aos gamers. Parabéns para a Microsoft pela iniciativa arrojada no timing do lançamento da plataforma, em 2005, antes de todo mundo e pela ótima qualidade de seu console, apesar de ser apenas segunda experiência da empresa no ramo. Tio Bill Gates não ia dar uma bola fora, né?
E O FUTURO? O QUE ESPERAR DAS PRÓXIMAS GERAÇÕES DE GAMES?
Em meio a tanta disputa, realidade virtual, gráficos sensacionais e processadores de videogames tão poderosos quanto de um computador de última geração, ninguém sabe aonde a gigante indústria de jogos eletrônicos chegará daqui a alguns anos.
(...)
É isso galera! Espero que vocês tenham curtido e aprendido bastante com essa matéria sobre a história dos jogos eletrônicos. Quando estudamos a história de um assunto que nos interessa é muito bom, né? Lembrem-se que os videogames são apenas uma das diversas forma de nos divertirmos. Por que não pesquisar em livros sobre outros assuntos pelos quais você se interessa? Fiquem espertos. Abraços e até a próxima!
Redator: Leo prosopopeio Cardoso
Redator: Leo prosopopeio Cardoso
Professora,
ResponderExcluirSou professora de uma escola construtivista aqui no Rio e montei um blog de história como uma ferramenta de trabalho com meus alunos.
Procurando materiais interessantes encontrei seu blog. Gostaria de saber se posso publicar seu link no meu blog
obrigada
Cecilia